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Especial Memorial Mulheres, com Coletivo Docilaré | Memorial Vale

Descrição

O Memorial Vale traz em homenagem ao dia 8 de março, data que simboliza a luta histórica das mulheres pelas condições de trabalho, contra o machismo, o racismo e a violência e o feminicídio, a apresentação do Coletivo Docilaré, formado pelas mulheres negras cantoras Dóris, Cida Reis e Raquel Seneias.

As canções do coletivo compõem o repertório próprio de cada uma das cantoras com temáticas e letras que falam de amor, de desejos, emoções, sonhos, tristezas e alegrias.

Dóris, Cida Reis e Raquel Seneias são três mulheres sambistas que construíram suas carreiras driblando o preconceito social e o machismo no samba, utilizando diferentes estratégias para conquistar, mesmo que de forma independente, a realização do sonho de se tornarem cantoras.

São artistas que se unem para juntas comandar uma roda de samba. A apresentação integra o projeto Memorial Mulheres, que tem a curadoria de Juliana Nogueira.

A retirada de ingressos deve ser feita uma hora antes do evento, e podem ser retirados um par de ingressos por pessoa, pois os lugares são limitados. A apresentação é gratuita.   O Coletivo Docilaré promove um encontro gostoso entre o Samba Canção, o Samba de Roda, o Partido Alto, o Samba Reggae e o Pagode.

As cantoras apresentam um repertório composto por músicas de seus trabalhos autorais e interpretam sambas importantes do cancioneiro Brasileiro.

Historicamente as mulheres negras sempre estiveram à frente no comando das rodas de samba, eram as principais propagadoras e incentivadoras das rodas, responsáveis pela alimentação de todos com seus deliciosos quitutes e saborosos pratos. Nas rodas de partido alto, determinavam quais letras e músicas teriam sucesso na avenida e vida longa no cancioneiro popular.

No entanto, no início da construção deste ritmo musical elas não podiam integrar como sambistas as alas de compositores nas escolas de samba.

Se nos primórdios as casas de samba instaladas nas periferias atraiam, na sua maioria, negros e negras, a partir do final do século XX e primeira dezena do século XXI, viu crescer a presença do samba nas regiões centrais e redutos da classe média, ao mesmo tempo em que se diversificou as tonalidades cromáticas nos tons de pele – no palco e na plateia - e novos sujeitos se somaram a esta modalidade musical.

Porém, algo permaneceu inalterado: a pouca presença de mulheres negras no comando destas rodas. E esta ausência, fruto do racismo institucional e do machismo cultural, precisava ter fim.

O principal impacto positivo deste projeto é fortalecer e legitimar a ocupação das mulheres em todos os espaços.

Página do Grupo: https://www.instagram.com/docilare.coletivo/

Localização
Praça da Liberdade, 640, esquina com Rua Gonçalves Dias - Savassi
Centro-Sul
Informações
Horários
a
Entrada
Gratuito
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